O microlearning é uma das tendências mais eficazes no mundo da aprendizagem corporativa. Com a necessidade de absorver conhecimento de forma rápida, prática e contínua, esta abordagem tornou-se essencial para formar equipas, desenvolver competências e melhorar o desempenho individual dentro das empresas.
Saiba, neste artigo, o que é o o microlearning, através de exemplos práticos da sua aplicação, técnicas que potenciam os resultados e melhores práticas para adotar esta metodologia na sua organização.
Tabela de conteúdos
- O que é o microlearning
- Vantagens do microlearning
- Exemplos de microlearning nas empresas
- Técnicas para criar conteúdos de microlearning eficientes
- As melhores práticas para implementar a metodologia
- Desafios do microlearning e como superá-los
- Como a Factorial usa esta metodologia no onboarding
O que é microlearning?
O microlearning é uma metodologia de ensino baseada em conteúdos curtos, objetivos e facilmente assimiláveis, geralmente com duração entre 2 a 10 minutos. Estes conteúdos são direcionados a uma necessidade específica de aprendizagem e podem ser apresentados através de vídeos, quizzes, infográficos, podcasts ou textos rápidos.
A grande vantagem do microlearning está na sua capacidade de integrar o conhecimento à rotina dos colaboradores, sem exigir grandes blocos de tempo ou uma dedicação contínua. Essa flexibilidade faz com que a aprendizagem aconteça de forma mais fluída e natural.
Vantagens do microlearning
Entre as principais vantagens do microlearning destaca-se a maior retenção de conhecimento, já que conteúdos curtos são mais fáceis de memorizar e aplicar. Os colaboradores conseguem assimilar a informação de forma mais rápida e eficaz, o que facilita a sua aplicação prática no dia a dia.
A flexibilidade é outro fator relevante. O microlearning permite que cada pessoa aprenda ao seu próprio ritmo, no momento mais conveniente e através do dispositivo que preferir. Isto torna-se particularmente útil em equipas com diferentes horários ou com colaboradores em regime híbrido ou remoto.
Esta abordagem também se distingue pelo seu foco no essencial. Cada módulo aborda um único conceito ou habilidade, o que evita dispersão e promove um maior nível de concentração.
Por fim, o microlearning apresenta uma relação custo-benefício positiva: os conteúdos são mais fáceis e rápidos de produzir, o que reduz o investimento necessário, e podem ser facilmente adaptados a diferentes estilos de aprendizagem, graças à utilização de formatos variados, como vídeos, quizzes e áudios.
Exemplos de microlearning nas empresas
O microlearning pode ser aplicado em diferentes contextos dentro das organizações. Um dos mais comuns é o onboarding de novos colaboradores. Através de vídeos curtos, as empresas podem apresentar a sua cultura, os principais processos internos e as ferramentas utilizadas no dia a dia, facilitando a integração dos recém-chegados.
Outro exemplo está na formação de produtos, onde fichas técnicas ou vídeos explicativos ajudam equipas comerciais a compreender rapidamente as funcionalidades e benefícios das soluções que vendem.
Também no desenvolvimento de soft skills o microlearning mostra o seu valor. Podcasts curtos sobre empatia, comunicação, trabalho em equipa ou gestão de tempo são uma forma eficaz de estimular competências comportamentais.
O microlearning pode ainda ser útil para atualizar os colaboradores sobre mudanças em políticas internas ou novas normas, através de infográficos ou quizzes interativos. E, por fim, é uma excelente opção para criar tutoriais técnicos que ensinem, por exemplo, a utilizar um software interno ou realizar uma tarefa operacional.
Técnicas para criar conteúdos de microlearning eficientes
Para que o microlearning seja eficaz, é importante que cada conteúdo tenha um objetivo claro e esteja focado numa única competência ou tema. A linguagem deve ser simples, acessível e direta, evitando palavrões desnecessários que possam dificultar a compreensão.
A componente visual é outro elemento fundamental. Utilizar vídeos, imagens e recursos gráficos ajuda a captar a atenção e a reforçar a mensagem, tornando o conteúdo mais apelativo e fácil de memorizar.
A interação é uma técnica poderosa no microlearning. Incluir quizzes, perguntas rápidas ou elementos de gamificação, como recompensas e desafios, promove o envolvimento ativo e aumenta a taxa de retenção.
Além disso, os conteúdos devem estar otimizados para acesso mobile, permitindo que os colaboradores possam aprender em qualquer lugar, no momento mais conveniente.
Garantir que os módulos estão disponíveis em plataformas intuitivas e compatíveis com diferentes dispositivos é essencial para o sucesso desta abordagem.
As melhores práticas para implementar o metodologia
Implementar o microlearning com sucesso exige uma abordagem estratégica.
O primeiro passo é avaliar as reais necessidades da equipa. É importante identificar quais são as lacunas de conhecimento existentes e quais os momentos ideais para intervir com conteúdos curtos.
Outro ponto fundamental é integrar o microlearning no fluxo de trabalho, tornando-o parte natural da rotina dos colaboradores. Os conteúdos devem estar facilmente acessíveis, por exemplo, através da intranet, de uma plataforma de gestão de aprendizagem ou mesmo de aplicações móveis.
A aprendizagem deve ser reforçada ao longo do tempo. O microlearning não substitui a formação aprofundada, mas pode ser uma excelente forma de revisitar conceitos e manter o conhecimento ativo.
Medir resultados é essencial. Monitorizar o número de acessos, taxas de conclusão, feedback dos utilizadores e impacto prático na performance permite fazer ajustes e garantir que os conteúdos estão a cumprir o seu propósito.
Por fim, envolver os colaboradores desde o início é uma boa prática. Recolher sugestões de temas, promover o feedback e reconhecer quem participa contribui para o sucesso e continuidade da estratégia.
Desafios do microlearning e como superá-los
Apesar das muitas vantagens, o microlearning também apresenta alguns desafios que devem ser considerados.
Um dos principais é o risco de fragmentação do conhecimento. Como os conteúdos são curtos e abordam temas isolados, é fundamental garantir que haja uma linha condutora entre os diferentes módulos e que eles estejam integrados num plano de aprendizagem mais amplo.
Outro desafio é a criação de conteúdos relevantes e com qualidade. É fácil cair na tentação de produzir vídeos rápidos sem estrutura ou foco. Por isso, é essencial definir objetivos claros, respeitar boas práticas pedagógicas e garantir que cada conteúdo seja validado antes de ser lançado.
Também é importante evitar a sobrecarga de notificações e lembretes, sobretudo quando o microlearning é utilizado em dispositivos móveis. A aprendizagem deve ser fluida, mas não intrusiva. A chave está no equilíbrio e na personalização da experiência.
Superar estes desafios passa por um planeamento cuidadoso, a escolha das ferramentas adequadas e o envolvimento das equipas de recursos humanos, formação e gestão.
Como a Factorial usa esta metodologia no onboarding
A Factorial disponibiliza uma plataforma intuitiva que facilita a integração de conteúdos de microlearning no processo de onboarding de novos colaboradores. Através de checklists personalizadas, partilha de documentos, vídeos, quizzes e formulários interativos, é possível garantir que cada novo membro da equipa receba a informação essencial de forma clara, prática e no seu próprio ritmo.
A plataforma permite ainda criar percursos de formação segmentados por função, departamento ou localização, tornando o processo mais relevante e personalizado. Desta forma, permite que a aprendizagem seja alinhada com os objetivos e responsabilidades de cada colaborador desde o primeiro dia.
Além disso, a Factorial disponibiliza relatórios de progresso e indicadores de desempenho que ajudam os gestores e as equipas de RH a acompanhar a evolução de cada colaborador, a identificar possíveis lacunas e a reforçar os conteúdos quando necessário.
Com uma abordagem flexível e escalável, a Factorial permite que o microlearning seja aplicado no onboarding, mas também em formações contínuas, atualizações sobre políticas internas, desenvolvimento de competências e comunicação interna.
Tudo isto contribui para uma experiência de aprendizagem mais envolvente, eficaz e integrada com o dia a dia da empresa.
