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Gestão de Talentos

Gestão por objetivos: o que é?

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5 minutos de leitura
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A gestão por objetivos (ou Management by Objectives, MBO) é uma metodologia que há décadas tem vindo a transformar a forma como as empresas acompanham o desempenho das suas equipas. Em vez de avaliações vagas ou subjetivas, esta abordagem permite alinhar expectativas, medir resultados de forma clara e responsabilizar todos os níveis da organização por metas concretas.

Se está à procura de uma forma mais estruturada e transparente de acompanhar o desempenho dos colaboradores, este artigo mostra-lhe tudo o que precisa de saber sobre a gestão por objetivos — e como pode aplicá-la com a ajuda da Factorial, sem complicações.

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Tabela de conteúdos

O que é a gestão por objetivos?

A gestão por objetivos é uma metodologia criada para alinhar os objetivos individuais de cada colaborador com as metas estratégicas da empresa. Em vez de avaliar as pessoas apenas com base em comportamentos ou critérios subjetivos, este modelo centra-se nos resultados alcançados: o que foi proposto, o que foi concretizado e com que impacto.

Trata-se de um sistema claro, com metas previamente definidas, métricas objetivas e prazos acordados entre líder e colaborador. O papel dos recursos humanos aqui é essencial, não só no apoio à definição de objetivos SMART (específicos, mensuráveis, atingíveis, relevantes e temporais), mas também no acompanhamento regular desses objetivos ao longo do tempo.

Ao tornar o desempenho visível, mensurável e negociado, a gestão por objetivos reforça a responsabilidade, motiva as equipas e melhora a tomada de decisões.

Quais os benefícios da gestão por objetivos?

A gestão por objetivos vai muito além de simplesmente “definir metas”. Quando bem implementada, transforma a forma como as equipas trabalham, comunica-se o que é prioritário e tomam-se decisões. É uma abordagem que cria foco, promove o alinhamento entre pessoas e estratégia e permite uma avaliação mais justa, baseada em resultados reais. Eis os principais benefícios desta metodologia e como ela se reflete no dia a dia das empresas:

Alinhamento entre equipa e estratégia

Num contexto em que as equipas estão cada vez mais multidisciplinares e autónomas, é fácil perder-se o fio condutor entre o trabalho de cada pessoa e os objetivos globais da organização. A gestão por objetivos resolve essa fragmentação.

Ao atribuir metas individuais ou de equipa que derivam diretamente da estratégia da empresa, todos passam a saber exatamente como o seu trabalho contribui para os resultados do negócio. Isso aumenta o foco, reforça o sentido de propósito e permite que cada colaborador se sinta parte do todo, algo essencial para a motivação e retenção de talento.

Maior transparência e justiça na avaliação

Um dos grandes desafios das avaliações tradicionais é a subjetividade. Muitas vezes, colaboradores sentem que são avaliados com base em perceções ou critérios vagos, o que pode gerar frustração, falta de confiança e desmotivação.

A gestão por objetivos introduz critérios claros e mensuráveis, definidos no início de cada ciclo e revistos em conjunto. Isso torna o processo mais justo e transparente, porque a avaliação deixa de ser uma “surpresa” ou um julgamento arbitrário. Tanto o colaborador como o gestor sabem, desde o início, o que está em causa e como será medido o sucesso.

Mais foco e priorização

Num ambiente onde o tempo é escasso e as tarefas se acumulam, a gestão por objetivos ajuda a distinguir o que é urgente do que é verdadeiramente importante. Quando há metas bem definidas, é mais fácil priorizar, dizer não a distrações e manter a equipa concentrada nos resultados que realmente interessam.

Isto melhora a produtividade e reduz o desgaste das equipas, porque os esforços deixam de estar dispersos. Cada colaborador sabe em que deve investir o seu tempo e energia e isso faz toda a diferença no desempenho.

Cultura de responsabilização e autonomia

Ao tornar os objetivos visíveis, negociados e monitorizados, esta abordagem cria um ambiente onde cada pessoa assume a responsabilidade pelos seus resultados. Mas atenção: responsabilização não é microgestão. Pelo contrário, a gestão por objetivos promove a autonomia, porque confia no colaborador para atingir os resultados da forma mais adequada, dentro de prazos e critérios acordados.

Isso fortalece o espírito de ownership, a maturidade profissional e a confiança entre equipas e líderes.

Base sólida para feedback e desenvolvimento

Com objetivos bem definidos, o feedback deixa de ser genérico ou reativo. Torna-se concreto, útil e diretamente ligado ao progresso real do colaborador. A equipa de RH e os gestores passam a ter uma base clara para dar retorno construtivo, identificar áreas de melhoria e desenhar planos de desenvolvimento alinhados com as necessidades da pessoa e da organização.

Além disso, os dados resultantes deste acompanhamento permitem tomar decisões mais fundamentadas em termos de progressão na carreira, revisão salarial ou necessidades de formação.

Tomada de decisão baseada em dados e não em perceções

Finalmente, um dos grandes benefícios da gestão por objetivos é a capacidade de gerar dados valiosos sobre o desempenho individual e coletivo. Estes dados ajudam a identificar padrões, antecipar problemas, corrigir desvios e tomar decisões mais informadas, seja a nível de RH, liderança ou gestão de negócio.

Com o apoio de plataformas como a Factorial, essas informações estão disponíveis em tempo real, em dashboards intuitivos, que permitem atuar rapidamente em vez de apenas reagir no fim do ano.

Como aplicar a gestão por objetivos na prática

Apesar de ser uma metodologia com décadas de existência, a gestão por objetivos continua atual e muito eficaz, quando aplicada com clareza, acompanhamento e ferramentas adequadas. Eis alguns passos essenciais:

1. Definir objetivos estratégicos da empresa

Antes de criar metas individuais, é fundamental ter claro quais são os grandes objetivos da organização para o trimestre, semestre ou ano. Estes objetivos devem estar bem definidos e comunicados às equipas.

2. Traduzir esses objetivos em metas individuais

Cada equipa e colaborador deve ter objetivos próprios, alinhados com os da empresa. Por exemplo, se o objetivo da empresa é aumentar a retenção de talento, o RH pode ter uma meta relacionada com a melhoria dos resultados nas avaliações de clima organizacional.

3. Estabelecer métricas claras e prazos definidos

Os objetivos devem ser mensuráveis e realistas. Sempre que possível, defina indicadores concretos: aumentar as vendas em 15%, reduzir o tempo médio de resposta em 20%, concluir o projeto X até ao final de setembro.

4. Monitorizar regularmente o progresso

Acompanhar os objetivos de forma contínua é essencial. Reuniões mensais ou trimestrais ajudam a perceber o que está a funcionar, o que precisa de apoio e como ajustar expectativas em tempo útil.

5. Avaliar com base nos resultados alcançados

No fim do ciclo, os objetivos são avaliados de forma clara: foram cumpridos ou não? Porquê? Que fatores influenciaram o desempenho? Este momento não deve servir apenas para “dar nota”, mas sim como base para feedback construtivo e plano de desenvolvimento futuro.

Gestão por objetivos com a Factorial: simples, integrada e eficaz

a gestão por objetivos por de ser feita com a factorial

A grande dificuldade de muitas empresas ao implementar este modelo é a falta de ferramentas práticas para gerir objetivos de forma contínua e colaborativa. É aqui que a Factorial se diferencia.

Com a funcionalidade de avaliação de desempenho, é possível:

  • Criar e atribuir objetivos a equipas ou colaboradores individuais;
  • Associar cada objetivo a um responsável, uma data e uma métrica clara;
  • Acompanhar o progresso em tempo real, com visibilidade para RH e líderes;
  • Integrar os resultados dos objetivos no processo de avaliação final;
  • Gerar relatórios automáticos para análise de desempenho e tomada de decisão.

Tudo isto numa plataforma centralizada, intuitiva e adaptada à realidade portuguesa. Sem folhas de Excel, sem reuniões dispersas e sem perda de informação.

A gestão por objetivos é mais do que uma técnica de avaliação. Ao torná-la parte da cultura da sua empresa, está a promover equipas mais focadas, líderes mais preparados e decisões mais justas e estratégicas. Com a Factorial, aplicar esta metodologia deixa de ser um processo complexo e passa a ser um sistema natural, integrado na rotina da empresa e com impacto visível nos resultados.

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A Nádia é content, copy e creative writer. As palavras são a sua grande paixão, usando-as para informar, entreter, ensinar ou simplesmente partilhar. É apologista de que devemos partilhar conhecimento, histórias, experiências (e bolos de chocolate, sempre!). Parceira da Factorial, no mercado português, pretende escrever conteúdos relevantes e informativos para todos os leitores.