Picar o ponto é uma prática essencial tanto no setor público como no privado. No entanto, as regras para registo de ponto variam entre estes dois setores, consequência de diferentes obrigações legais.
Neste artigo, vamos explorar as principais diferenças entre picar o ponto no setor público e no setor privado. Adicionalmente, apresentaremos as vantagens da adoção de sistemas digitais para otimizar a gestão do tempo de trabalho.
Continue a ler para compreender as obrigações de cada setor e descobrir como a modernização tornou este processo mais eficiente e transparente!
Tabela de conteúdos:
- Obrigações legais: setor público vs setor privado
- Picar o ponto no setor privado
- Picar o ponto no setor público
- Picar o ponto digitalmente: menos custos, melhor gestão de recursos
- Como a Factorial pode ajudar
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Obrigações legais: setor público vs setor privado
As obrigações legais para picar o ponto variam consoante o setor de atividade. Existem regulamentações distintas a que as empresas privadas e públicas estão sujeitas.
O setor privado rege-se pelo Código do Trabalho, nomeadamente pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro. Este estabelece que os empregadores devem registar os tempos de trabalho dos colaboradores para assegurar o cumprimento do horário. Bem como a justa compensação de horas extras e a correta organização das férias.
Rege-se particularmente pelo artigo 202.º, segundo o qual as empresas são obrigadas a manter um registo atualizado das horas trabalhadas. E o não cumprimento da lei poderá dar origem a contraordenações fiscalizadas pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).
Já no setor público, o regime de controlo de assiduidade rege-se por normas específicas para cada organismo. E estas normas dependem quer da função desempenhada, quer do vínculo laboral.
Aos funcionários públicos com contrato de trabalho em funções públicas aplicam-se as regras definidas pelo Regime de Vinculação, Carreiras e Remunerações (Lei n.º 35/2014, de 20 de junho). Aos trabalhadores com nomeação aplicam-se a regulamentos próprios. A fiscalização, em ambos os casos, cabe a entidades como a Inspeção-Geral de Finanças ou outros organismos de controlo administrativo.
Estas diferenças legais têm impacto direto não só na organização dos horários, como também na gestão de projetos.
No setor privado, a flexibilidade contratual possibilita ajustes na distribuição das férias e nos turnos. Já no setor público, as regras tendem a ser mais rígidas, com escalas e períodos de descanso definidos na legislação.
Por este motivo, entender as exigências legais é fundamental para gerir eficazmente o tempo de trabalho em qualquer setor.
✅ Como controlar a assiduidade e pontualidade no trabalho e em diferentes setores de atividade?
Picar o ponto no setor privado
No setor privado, as empresas podem escolher o sistema de registo de ponto mais adequado à sua operação. Desde que cumpram a legislação em vigor, que obriga a:
- Manter um registo fiável do tempo de trabalho dos colaboradores – com a entrada, saída e pausas;
- Efetuar um controlo rigoroso, especialmente no que diz respeito às horas extra;
- Retribuir o trabalho suplementar, em dinheiro ou descanso compensatório.
Os métodos mais tradicionais incluíam livros de ponto e cartões magnéticos, mas a digitalização levou muitas empresas a adotar soluções mais avançadas. Caso dos relógios de ponto biométricos, softwares integrados de gestão de assiduidade ou apps de registo remoto. Estas soluções são mais precisas, reduzem erros administrativos e garantem maior transparência.
Bastantes empresas adotaram já relógios de ponto digitais e softwares na nuvem, com o registo automático do tempo de trabalho e acesso remoto. Esta evolução tem contribuído para processos mais ágeis e justos dentro das organizações.
Por seu lado, no setor público, a picagem do ponto é muito mais rígida, como veremos a seguir.
✅ Relógio de ponto digital: como funciona e porque usá-lo na sua empresa?
Picar o ponto no setor público
No setor público, o registo de ponto segue regras específicas.
As empresas públicas, que operem sob um regime mais próximo do setor privado, devem cumprir o Código do Trabalho, incluindo a obrigatoriedade de registo de horários.
Já os trabalhadores em funções públicas regem-se pelo Regime de Vinculação, Carreiras e Remunerações referido anteriormente. Este define diversas normas, nomeadamente para a assiduidade e o controlo de presenças.
Em alguns organismos, os horários são rigorosos e sujeitos a escalas pré-definidas, seguindo a legislação. Enquanto outros permitem uma maior flexibilidade, desde que sejam respeitados os limites legais.
Apesar de muitas entidades públicas ainda utilizarem sistemas manuais, a modernização do registo de ponto tem vindo a ganhar terreno.
A implementação de relógios de ponto digitais, sistemas biométricos e plataformas online teve lugar também no setor público. Dando lugar a uma gestão mais eficiente, menos burocrática e com menos falhas.
Caso de alguns serviços que beneficiam destas soluções são os hospitais públicos, por exemplo. Estes usam sistemas digitais para gerir turnos e escalas, com registos precisos e evitando conflitos de horários. Outro caso é o das autarquias e universidades, entre outros.
A digitalização do registo de ponto tem, assim, otimizado recursos e aumentado a eficiência dos serviços públicos.
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Picar o ponto digitalmente: menos custos, melhor gestão de recursos
A digitalização do registo de ponto não só melhora a gestão de horários, como também representa uma oportunidade significativa para reduzir custos e otimizar recursos. Seja em empresas privadas ou entidades públicas.
Ao suprimir processos manuais e folhas de registo em papel, os sistemas digitais diminuem o tempo gasto em tarefas administrativas. Deste modo, as equipas de Recursos Humanos podem concentrar-se em atividades estratégicas.
Um dos principais desafios das organizações é o controlo de fraudes e abusos no registo de ponto. Como marcações indevidas ou manipulação de horários. Com a implementação de soluções digitais é possível garantir que os dados registados são rigorosos e inalteráveis. Consequentemente, reduzindo perdas financeiras relacionadas com pagamentos indevidos de horas extras ou ausências não justificadas.
Além disso, um sistema digital permite uma melhor alocação de recursos. Ajudando gestores a tomar decisões informadas sobre escalas, distribuição de turnos e necessidade de reforço de pessoal. No setor privado, isto traduz-se em maior eficiência operacional e redução de custos com mão de obra. No setor público, onde a gestão eficiente de recursos é essencial, contribui para uma utilização mais responsável dos fundos públicos.
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Como a Factorial pode ajudar
A Factorial oferece uma solução de gestão de tempo completa. Para empresas ou organismos que procurem um sistema de registo de ponto moderno, eficiente e em conformidade com a legislação.
Através da nossa plataforma digital, os trabalhadores podem picar o ponto de forma simples e segura. Seja no escritório, em teletrabalho ou em mobilidade.
O sistema permite o registo de ponto via app ou desktop, com funcionalidades como geolocalização, reconhecimento biométrico e integração com a folha de pagamentos.
Adicionalmente, os gestores de RH podem acompanhar em tempo real as horas trabalhadas, turnos e ausências. Garantindo sempre um controlo preciso e eliminando erros administrativos.
A plataforma facilita também na hora de eventuais auditorias e assegura o cumprimento das normas laborais, evitando penalizações.