O FOGLO é um fenómeno psicológico cada vez mais relevante, surgido do aumento da competitividade e da evolução das tecnologias. Muitos profissionais sentem-se cada vez mais inseguros quanto ao seu lugar nas organizações, com consequências significativas, tanto individuais como coletivas.
Neste artigo, vamos explorar em detalhe o que é e como afeta tanto as empresas, quanto os colaboradores. Abordaremos o seu impacto, quer psicológico, quer na produtividade e quais as estratégias que podem ser adotadas para o minimizar.
Entenda como gerir este desafio de forma eficaz e criar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. Continue a sua leitura!
Tabela de conteúdos
- O que é o FOGLO
- Relação entre FOGLO e despedimento
- Impacto psicológico
- Impacto na produtividade e no trabalho
- Combater o FOGLO com a solução da Factorial
O que é o FOGLO
A sigla FOGLO significa Fear of Getting Laid Off, ou Medo de Ser Demitido, em português. Isto é, trata-se do medo de ser despedido ou dispensado de um cargo.
Segundo um estudo divulgado, cerca de 48% dos trabalhadores nos Estados Unidos sofre de medo de ser demitido. E, embora não haja ainda números concretos, é uma tendência que cresce também na Europa.
Este fenómeno psicológico reflete a insegurança dos colaboradores face à estabilidade do seu emprego. E pode surgir em diferentes contextos, desde reestruturações organizacionais a crises económicas ou mesmo mudanças no comportamento dos gestores.
No contexto organizacional, o FOGLO pode afetar negativamente a dinâmica de equipa e afeta a perceção que os trabalhadores têm do seu valor. Adicionalmente, pode desencadear um ciclo de ansiedade e preocupação que o empregador não cumpra as suas obrigações contratuais.
O FOGLO manifesta-se de várias formas, desde o receio de partilhar ideias, até à hesitação em participar ativamente em projetos. Os trabalhadores tendem ainda a adotar comportamentos defensivo, limitando a sua contribuição para o sucesso coletivo.
Por sua vez, a comunicação insuficiente e a falta de um ambiente inclusivo são fatores que alimentam o FOGLO. Naturalmente, fruto disto, cria-se uma atmosfera de desconfiança e de falta de empenho ou compromisso.
Este medo está também intimamente ligado à cultura organizacional. As empresas que não promovem uma cultura de transparência, reconhecimento e valorização das contribuições individuais podem irrefletidamente alimentar o FOGLO.
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Relação entre FOGLO e despedimento
Para muitos trabalhadores, o receio de perder o emprego é intensificado por experiências anteriores de despedimento. Quem já passou por um processo de rescisão tende a desenvolver uma maior sensibilidade, amplificando o impacto do FOGLO.
O papel do gestor é, assim, determinante na forma como o FOGLO é vivenciado dentro das equipas. Uma liderança que ignora ou desvaloriza o impacto psicológico do medo de ser despedido pode agravar o problema.
Inversamente, gestores que comunicam de forma transparente, estabelecem critérios claros sobre decisões relacionadas com despedimentos, nomeadamente o aviso prévio, e demonstram empatia, ajudam a reduzir o impacto do FOGLO.
Adicionalmente, apoiar funcionários que já passaram por despedimentos é fundamental. Reconhecer as suas experiências e criar canais de diálogo abertos são práticas que podem reduzir significativamente o impacto deste medo.
Contudo, nenhum trabalhador que aparente ter sinais de FOGLO deve ser ignorado. Tenha já passado por um despedimento ou não. O impacto psicológico do FOGLO pode ser avassalador e é sobre ele que falaremos de seguida.
Impacto psicológico
O FOGLO pode causar marcas psicológicas profundas nos colaboradores. Especialmente no que diz respeito à ansiedade e aos níveis de stress.
O receio contínuo de perder o emprego gera um estado de alerta permanente, fazendo com que os trabalhadores se sintam incapazes de prever o seu futuro profissional. Essa incerteza, quando prolongada, prejudica gravemente o bem-estar mental. Além de minar a confiança do trabalhador.
Essa preocupação pode ser invisível e silenciosa, mas altamente prejudicial. O medo de ser despedido pode desencadear sintomas de stress crónico, como insónias e dificuldades de concentração. Em alguns casos pode mesmo conduzir a uma sensação de esgotamento emocional.
Estes efeitos psicológicos não só afetam a saúde dos colaboradores, como podem criar um ambiente de trabalho marcado por tensão e desconforto. O que dificulta o desenvolvimento de relações de trabalho equilibradas e produtivas.
Pessoas que enfrentam esses desafios frequentemente têm dificuldades em manter o equilíbrio emocional, o que pode impactar negativamente as suas vidas tanto dentro quanto fora do trabalho.
Para minimizar os impactos psicológicos do FOGLO, é fundamental criar iniciativas que priorizem a saúde mental.
Como promover o acesso a recursos de suporte emocional, nomeadamente aconselhamento psicológico. Ou criar espaços de escuta ativa dentro das equipas que funcionem como meio para aliviar os efeitos da ansiedade.
Adicionalmente, a consciência coletiva e o diálogo aberto sobre temas como o FOGLO são importantes para reduzir o estigma associado a questões de saúde mental no local de trabalho.
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Impacto na produtividade e no trabalho
Além do impacto psicológico, o FOGLO, tem também um impacto evidente na motivação e na produtividade no trabalho.
Funcionários constantemente angustiados com a possibilidade de perder o seu emprego, direcionam a sua energia para a gestão dessa ansiedade. Consequentemente, o foco nas suas tarefas diárias é reduzido.
Esse receio pode traduzi-ser também em procrastinação, uma vez que, no lugar de se dedicarem aos projetos, ficam imersos em pensamentos sobre a sua estabilidade no trabalho.
A juntar a isto, o FOGLO conduz frequentemente à falta de empenho e participação, mencionados antes. Os trabalhadores que sofrem deste fenómeno psicológico tendem a evitar riscos e a limitar o seu contributo. A sensação de que qualquer esforço ou contribuição possa ser em vão, caso percam o emprego, diminui a motivação de contribuir ativamente para os objetivos da empresa.
O impacto do FOGLO na colaboração também é notório. Os trabalhadores tornam-se mais defensivos e menos propensos a partilhar ideias em equipas onde o medo de ser despedido predomina, como referimos antes. Naturalmente, isto enfraquece a coesão da equipa, limita a partilha de conhecimento e trava a inovação, determinante para o crescimento da organização.
Em suma, o FOGLO conduz a ambientes de trabalho com produtividade reduzida e menos dinâmicos.
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Combater o FOGLO com a solução da Factorial
A Factorial é uma aliada essencial para ajudar a combater o FOGLO, possibilitando uma gestão mais eficiente e transparente.
O software de gestão de RH da Factorial oferece diversas possibilidades determinantes:
– Gestão de contratações e rescisões: permite às empresas administrar mudanças de forma estruturada e sem surpresas. Consequentemente, a incerteza que alimenta o medo de despedimentos é reduzida.
– Acompanhamento do desempenho: permite uma avaliação contínua e justa. Assim, todos podem ter noção de onde estão a ser bem-sucedidos e onde podem melhorar, diminuindo a ansiedade.
– Comunicação clara e transparente: facilita a partilha de informações sobre as políticas da empresa, critérios de avaliação e processos de rescisão entre gestores e trabalhadores, travando o FOGLO.
– Clareza nos objetivos: promove uma noção clara das expectativas, os funcionários sentem-se mais valorizados e promove um ambiente mais saudável e produtivo.
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