O RPO, sigla para Recruitment Process Outsourcing, é um serviço para RH talvez pouco usado por algumas empresas em Portugal. No entanto, pode revelar-se extremamente eficaz e vantajoso no recrutamento de novo talento.
Para o compreender melhor, preparámos um artigo onde ficará a saber tudo sobre o RPO. O que é, quais os diferentes tipos que existem, vantagens, desvantagens e como pode ser aplicado. Continue a ler e saiba se o RPO poderá ou não ser útil para a sua empresa!
Tabela de conteúdos:
- RPO – o que é?
- Os 2 tipos de RPO
- Vantagens e desvantagens do outsourcing de recrutamento
- 👉 Factorial: software para recrutamento e seleção de pessoal
- A quem se destina o RPO?
RPO – o que é?
RPO, ou Recruitment Process Outsourcing, traduz-se para português como outsourcing do processo de recrutamento. Como a própria designação indica, trata-se da delegação ou outsourcing de recrutamento. Isto é, recorrer a um parceiro externo ou empresa para contratar talento.
O apoio no recrutamento pode ser no todo ou parte do processo, mas sobre isso falaremos melhor mais adiante. Esta entidade ou parceiro externo irá atuar como que uma extensão do departamento de RH da empresa, focando-se em necessidades específicas.
Geralmente são destacados consultores que, conjuntamente com o seu cliente (a empresa que pretende contratar) identificam necessidades e apresentam soluções. O método de trabalho dependerá da forma de atuar do parceiro externo escolhido.
Este parceiro irá, então, levar a cabo o processo, agindo em nome do seu cliente, e desempenhando as mais variadas tarefas. Desde a divulgação das ofertas, à análise de candidaturas, filtragem de candidatos e entrevistas. O grau de envolvimento no processo é o que define o tipo de RPO, implementado.
👉 Conheça as 10 competências profissionais mais exigidas em 2023 nos processos de Recrutamento
Tipos de RPO
Ainda que existam múltiplas variações, há, fundamentalmente, dois tipos de Recruitment Process Outsourcing. O RPO Full e o RPO Híbrido.
RPO Modelo Full
No caso do RPO Full todo o processo de recrutamento é delegado. Isto é, a empresa que pretende contratar passa todas as tarefas ao parceiro externo. Nesta situação, a empresa contratante apenas tem de preocupar-se com o resultado final do processo.
Isto faz com que tudo seja mais ágil e a contratação seja acelerada. E também com que o candidato contratado seja de alta qualidade. Permite, ainda, que a empresa contratante não prejudique outros projetos, pois pode focar-se inteiramente neles.
Quando consideramos este modelo full, há uma pergunta que muitas vezes surge. Pode o RPO substituir o departamento de RH interno ou torná-lo redundante? Não. O RPO é um serviço. Como tal, deve ser encarado como uma contratação com vista a suprir uma necessidade especifica e temporária.
RPO Modelo Híbrido
Por outro lado, no caso RPO Híbrido, o processo de recrutamento, e as tarefas a ele relacionadas, é dividido entre a empresa contratante e o parceiro externo.
É frequente recorrer-se a este tipo de RPO em vagas mais complexas ou cujas necessidades são mais particulares. Nestas circunstâncias, os candidatos certos podem ser mais difíceis de encontrar e contar uma ajuda externa pode ser útil.
Mas também é bastante utilizado por empresas que têm já uma estrutura de recrutamento e seleção desenvolvida, mas estão com um pico invulgar de trabalho. Seja por terem vários processos a decorrer paralelamente, seja por receberem um número elevado de candidaturas.
É importante ter em conta que a escolha entre qualquer um dos modelos depende de vários factores. A saber:
- Processo de recrutamento em questão;
- Necessidades da vaga a preencher;
- Dimensão do departamento de RH interno;
- Volume de trabalho da empresa contratante.
Muitas vezes, a parte mais capacitada para avaliar qual o melhor modelo, ao contrário do que se possa pensar, é mesmo o parceiro externo. Ao ter uma visão de fora, consegue perceber qual a solução ideal para cada caso.
👉 Processo de recrutamento interno ou externo, por qual optar?
Vantagens e desvantagens do outsourcing de recrutamento
Ambos os modelos apresentam vantagens e desvantagens para as empresas que optem pelo RPO. É sobre elas que vamos falar de seguida.
Vantagens do RPO
Comecemos pelos pontos positivos deste serviço. E vamos dividi-los em três pontos de vista: para empresa em geral, para os RH e para os candidatos.
Para a empresa:
Em primeiro lugar, ao haver uma proximidade entre o parceiro e a empresa contratante, há uma resposta mais rápida e assertiva às necessidades de recrutamento.
Um bom parceiro irá ter a capacidade de compreender as necessidades e estrutura do seu cliente. Com esta informação, apresentar soluções de acordo com o que lhe é solicitado e talentos com mais qualidade.
Uma vez que são contratados talentos mais qualificados, a taxa de turnover é também menor. Não só as vagas são preenchidas com profissionais mais aptos, como esses tem mais probabilidades de permanecer na empresa.
Há juntar a isto, há uma melhoraria do clima organizacional e da produtividade dos funcionários.
Para os RH:
No que diz respeito aos departamentos de RH, há um claro valor acrescentado. Na medida em que passam a contar com reforços temporários, altamente especializados, e com os quais irão, também, adquirir know how.
Adicionalmente, há uma otimização do trabalho dos RH sendo possível realizar uma abordagem estratégica, que permite acompanhar outros processos na empresa. Os RH ficam ainda mais disponíveis para organizar outras ações. Como formações, e iniciativas de capacitação dos trabalhadores.
Outra das vantagens do outsourcing de recrutamento é ser uma das melhores soluções para ligar os processos tradicionais a abordagens mais atualizadas. Incluindo a inclusão de tecnologia no processo.
Para os candidatos:
Já do ponto de vista dos candidatos, tem acesso a mais informação, passada pelo parceiro. Entre esta informação pode encontrar-se cultura da empresa, janela salarial, benefícios, entre outros. Assim, têm uma experiência mais completa e há um nivelamento de expectativas.
Desvantagens do Recruitment Process Outsourcing
Todas as moedas têm dois lados e o RPO, ainda que vantajoso, apresenta também alguns pontos negativos. Apresentamos os principais.
- Custo: É certo que recorrer ao RPO significa otimizar recursos e acelerar processos, o que se traduz em redução de custos. Mas o serviço de RPO é um custo em si e pode ser dispendioso. Particularmente para pequenas empresas ou organizações com recursos limitados.
- Risco de desalinhamento de objetivos: Principalmente por se tratar de algo destinado a suprir uma necessidade temporária, é importante garantir que o parceiro encarregue do RPO está por dentro dos objetivos da empresa contratante.
- Perda de controlo: Passar o processo de recrutamento e delegar tarefas implica, necessariamente, abdicar de algum controlo. Cabe a cada empresa entender se recorrer a este tipo de serviço está alinhado com a sua filosofia e estrutura.
- Fuga de dados: Os processos de recrutamento implicam partilhar dados, quer dos candidatos, quer da empresa. Envolver uma terceira parte no processo aumenta o risco de esta informação ficar desprotegida ou ser indevidamente partilhada.
- Falhas na comunicação: A comunicação é um dos aspetos mais importantes no RPO. Se a comunicação não for adequada e fluida, os resultados do processo poderão ficar comprometidos.
Uma vez que o RPO poderá não ser a escolha mais adequada para todas as empresas, pelos motivos que apresentamos, partilhamos uma alternativa viável. Recorrer a um software ATS!
👉 Leia aqui o nosso artigo completo sobre ATS: como um software de localização do candidato pode ajudar os RH?
Software de recrutamento e seleção de pessoal Factorial
Um sistema ATS (ou Applicant Tracking System) funciona como uma ferramenta de identificação e localização de candidatos. O software ATS da Factorial permite criar um portal de ofertas laborais, gerir os seus processos de recrutamento e seleção e, no limite, captar candidatos mais qualificados.
Recorrendo a ele, poderá:
- Implementar um portal de emprego totalmente personalizável e gerado automaticamente com os dados de recrutamento que já tem na Factorial;
- Acompanhar o ciclo completo dos candidatos e colaboradores, juntamente com os seus documentos e a sua informação pessoal. Sem a necessidade de procurar informação dispersa;
- Extrair relatórios com todos os dados relativos aos processos de recrutamento. Para agilizar decisões;
- Criar formulários personalizados que poderá usar no recrutamento e seleção. Otimizando a recolha de informação;
- Utilizar os dados reunidos para diversos processos e futuras vagas, sem duplicação de tarefas;
- Partilhar toda a informação com os envolvidos no processo, nomeadamente com managers, melhorando a comunicação;
- Automatizar emails e comunicações, poupando tempo e recursos;
- Entre outras várias possibilidades que esta ferramenta oferece.
E, sendo a Factorial HR um software de recrutamento tudo-em-um, poderá tirar proveito das várias outras funcionalidades que possui. Desde a organização do onboarding e offboarding dos colaboradores, até à gestão de formações internas, passando pela implementação de sistemas de avaliação e, até, o lançamento de recibos de vencimento.
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A quem se destina o RPO?
Mas como saber, então, se o RPO é ou não adequado para a sua empresa?
O RPO pode destinar-se a qualquer empresa de grande dimensão que tenha um objetivo de recrutamento muito específico. Mas pode também dirigir-se a empresas com uma estrutura menor que necessitem do apoio especializado de um parceiro.
E a mesma empresa que possui uma máquina de RH perfeitamente oleada e trata de todos os processos de recrutamento, poderá sentir necessidade de ir buscar reforços em alturas mais desafiantes e de maior volume de trabalho.
Em suma, a resposta à pergunta colocada antes não é linear, nem definitiva. Ou seja, deve ser avaliado caso a caso (empresa, a empresa) e em função da vaga a preencher.
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