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Empregabilidade: o que é e importância para as empresas

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7 minutos de leitura
empregabilidade

A empregabilidade é um fator determinante não só para a vida profissional d eum colaborador, mas também para os resultados de uma empresa. Neste artigo vamos explicar o significado de empregabilidade e explorar a sua influência no mercado de trabalho.

A empregabilidade não é apenas um fator de peso para um trabalhador se manter ativo no mercado de trabalho. Este conjunto de atributos também tem grande importância para as empresas e deve ser levado em conta para o sucesso organizacional.

Mas de que forma é que a empregabilidade de um profissional contribui para o sucesso de uma organização?

Para perceber esta questão, é preciso explorar alguns aspetos sobre este tópico. A seguir, explicamos o que é índice de empregabilidade, como ele calculado e, por fim, falamos sobre a empregabilidade em Portugal, em particular a empregabilidade digital.

Tabela de conteúdos:

O que é a empregabilidade?

Crê-se que o significado de empregabilidade tenha surgido na década de 90. No entanto, muitas pessoas ainda não percebem exatamente o que é empregabilidade.

De um modo resumido, a empregabilidade pode definir-se como a capacidade de um trabalhador em manter-se ativo no mercado laboral.  Isto é, a capacidade de conseguir um emprego e de se manter nele, sem ser atingido por fatores externos.

Entre estes fatores estão a concorrência, a oferta/procura, as tendências em termos de competências, entre outros. A empregabilidade não pode, ainda, ser encarada como algo estanque, mas sim como algo em permanente evolução. De modo a manter-se relevante para o mercado de trabalho, um trabalhador deve apostar na constante melhoria das suas competências.

Diz, também, respeito às expectativas que ambos, empregador e candidato, têm, e a forma como coincidem, ou não. Um candidato não possuir uma caraterística especifica que um empregador procura não significa que seja um mau profissional, ou inexperiente. Significa que a expetativa não coincide com o perfil daquela pessoa.

E, por seu turno, de modo a que a sua equipa seja composta por profissionais de qualidade e a par das últimas tendências, o empregador deve estimular essa melhoria.

performance

O que influencia a empregabilidade?

Os aspetos que influenciam a empregabilidade estão, fundamentalmente, baseados em três áreas. São elas as competências, os conhecimentos e a rede de contactos dos empregados.

Vocação

Como diz a frase célebre, “Faz aquilo de que gostas e não terás que trabalhar mais na vida”. Ou seja, quando fazemos algo pelo qual somos verdadeiramente apaixonados, damos tudo, somos mais produtivos e mais felizes.

A adequação vocacional é fundamental para que um trabalhador seja bom profissional e ambicione estar em permanente crescimento. Logo, é determinante para a empregabilidade do mesmo.

Competências e formação académica

Mas não basta gostarmos do que fazemos. É preciso sermos bons. Todos os empregadores procuram um colaborador competente e com capacidades técnicas e comportamentais adequadas para o cargo em questão.

Assim, num processo de recrutamento, o primeiro aspeto a ser avaliado é a competência profissional de um candidato. Em larga medida, é ela que vai pesar mais na avaliação da sua empregabilidade.  Neste quadro, são consideradas quer as competências adquiridas em experiências laborais prévias, quer as adquiridas em contexto académico.

Experiência laboral

O percurso de um trabalhador até ao momento atual poderá ser um elemento de peso para a sua empregabilidade. Quer se trate de um cargo em que é pretendido alguém com bastante experiência, quer o pretendido seja alguém que acabou de começar a trabalhar.

A par das competências e da formação académica, esse poderá ser um dos fatores com maior peso, ao empregar alguém. Afinal, o significado de empregabilidade passa exatamente por essa experiência adquirida.

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Valores

Equipas sólidas e fortes são compostas por elementos com valores comuns e idoneidade. Caraterísticas como honestidade, ética profissional e lealdade são fundamentais e basilares para a empregabilidade de um trabalhador.

Trabalhadores que possuam valores que fomentem a confiança têm muito mais probabilidades de serem contratados e são mais valorizados.

A reputação é, aqui, um elemento fundamental para atestar os valores e idoneidade de um colaborador ou candidato. Assim, é crucial que as empresas procurem saber qual reputação que um elemento tem no mercado.

Relacionamentos

A forma como um trabalhador se relaciona com os outros (colegas, superiores, etc.) contribui igualmente para a sua empregabilidade.

Estabelecer ligações com as pessoas certas e criar uma rede de contactos aumenta as hipóteses de um trabalhador ser escolhido para ocupar um cargo ou de se mantar num cargo que já ocupa. Ou seja, aumenta o seu índice de empregabilidade.

Saúde física e mental

Um trabalhador saudável é um trabalhador produtivo, estável e motivado. Por outras palavras, um trabalhador cuja saúde física e mental seja boa é um trabalhador com maior índice de empregabilidade.

A saúde física e mental poderá ser promovida pelas empresas, mas, no final do dia, a forma como um colaborador cuida de si e da sua saúde é determinante. Revela também caraterísticas que são desejáveis num elemento de uma equipa.

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Gestão financeira

Também relacionado com a forma como um trabalhador cuida de si e da gestão da sua vida pessoal, está a forma como gere as suas finanças. E, embora não pareça, isto está diretamente relacionado com a sua empregabilidade.

Uma pessoa que tenha uma boa gestão pessoal, que monitorize os seus gastos e possua uma reserva financeira, é uma pessoa com boas capacidades de gestão, algo que é igualmente valorizado no mercado de trabalho.

E ao ter noção das suas finanças e uma reserva de emergência, terá mais tranquilidade para se focar no seu trabalho e ser um elemento mais produtivo.

E quais os pontos a que o empregador deverá estar atento, para otimizar a empregabilidade? De seguida, falaremos dos aspetos que influenciam diretamente a empregabilidade.

o que e empregabilidade

Qual a importância da empregabilidade para as empresas?

A resposta a esta questão é muito simples. A importância da empregabilidade deve ser considerada por todas as empresas. Afinal, promover a evolução de um colaborador e torná-lo mais apetecível para o mercado poderia soar contraproducente, mas muito pelo contrário. Aumentará a retenção de talento, diminuirá a taxa de turnover, melhorará a employee experience e reforçará o espírito de equipa.

A sua importância reside no facto de a empregabilidade ser composta pelas competências, profissionais, comportamentais e relacionais do colaborador, como referido antes. E todas estas competências são essenciais para o crescimento e desenvolvimento da empresa.

Digamos que o crescimento e desenvolvimento das competências do colaborador caminha ao lado do crescimento e desenvolvimento da empresa.

A empregabilidade impulsiona os resultados de uma empresa. Daí a necessidade de investir na capacitação e melhoria da empregabilidade dos colaboradores ser vital.

E a melhor forma de avaliar de que forma a empregabilidade de um trabalhador pode contribuir de modo positivo para a empresa é avaliar o seu índice de empregabilidade.

Índice de empregabilidade: O que é?

O índice de empregabilidade é como que um diagnóstico.  Permite identificar aptidões, habilidades e caraterísticas, assim como competências do colaborador que necessitam de melhoria.

Trata-se de um diagnóstico ou análise qualitativos, sem fórmula matemática, que consiste em observar alguns fatores. Entre eles estão:

  • O perfil profissional do colaborador
  • As necessidades da empresa
  • Os fatores macroeconómicos do mercado em questão.

Ao fazer esta análise e chegar a um índice de empregabilidade, é possível reforçar os aspetos já de si fortes ou melhorar os que são mais fracos. Seja através de formação, de acompanhamento ou de outro tipo de ação, sempre com foco nos resultados da empresa.

Este trabalho de diagnóstico e melhoria trás consigo diversas vantagens para a empresa. Nomeadamente:

  • Traçar um perfil exato dos seus colaboradores;
  • Alinhar expectativas entre o perfil dos colaboradores, o que é esperado deles e as necessidades da empresa;
  • Manter a equipa atualizada no que diz respeito a competências exigidas pelo mercado;
  • Ter uma estrutura de RH mais resiliente e que acompanha melhor mudanças do mercado;
  • Colocar em prática o Plano de Desenvolvimento Individual;
  • Ter feedback constante dos seus colaboradores e do seu grau de satisfação;
  • Otimizar quer a employee experience quer a employee value proposition.

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Como aumentar a empregabilidade?

Como mencionado antes, cabe essencialmente ao colaborador trabalhar na sua empregabilidade e na sua melhoraria. Mas há, efetivamente, ações que podem ser levadas a cabo pelo empregador para estimular essa melhoria.

Algumas dessas ações, com retorno indireto para a empresa:

  • Promover a formação e os programas de mentoria;
  • Implementar programas que promovam a saúde física e mental da equipa;
  • Estimular o equilíbrio entre vida profissional e pessoal;
  • Desenvolver ações de networking;
  • Responsabilizar e envolver os colaboradores nas tomadas de decisão.
  • Estes são apenas alguns exemplos. A chave para obter os melhores resultados é adequar ações ao perfil dos colaboradores.

Empregabilidade em Portugal

No mercado nacional um dos aspetos que ainda tem predominância na empregabilidade de um colaborador é a formação académica. Ainda que já tenham sido dados passos para considerar a empregabilidade de forma mais global, valorizando elementos como as competências pessoais, as redes de contactos e os valores, o curso superior continua a ser um forte cartão de apresentação.

No que concerne a formação superior, de acordo com o InfoCursos 2021 (Dados e Estatísticas de Cursos Superiores), o curso com maior empregabilidade em Portugal é o de enfermagem. Também no mesmo top estão os cursos de medicina e psicologia, muito em parte fruto da pandemia.

Gestão e engenharia informática, são também dos cursos com melhor taxa de empregabilidade em Portugal, sendo inegável a importância das tecnologias para os índices de empregabilidade, independentemente do cargo.

Empregabilidade digital

Com a transição digital, também o tipo de competências foi evoluindo. Competências que eram fundamentais há alguns anos atrás passaram a ser obsoletas e foi exigido aos trabalhadores que se atualizassem.

Competências como a pesquisa e análise de informação, ou o domínio da comunicação multicanal passaram a ser um requisito básico. Assim como a capacidade de utilizar diferentes plataformas, produzir conteúdos digitais ou dar resposta a questões de segurança e privacidade.

Esta exigência do mercado de trabalho foi também imposta aos departamentos de RH. Passou a ser crucial acompanhar a evolução da tecnologia e trabalhar com novas ferramentas.

Contudo a transição digital não veio apenas apresentar novas exigências na gestão de RH. Ela trouxe consigo novas formas de trabalho e o acesso a programas e plataformas que facilitam significativamente o trabalho dos profissionais de RH.

Com o apoio destes programas, passou a ser possível automatizar tarefas como a gestão de ausências e o controlo de assiduidade. Passou, também, a ser possível desenvolver sistemas de avaliação, agilizar processos de recrutamento e seleção, assim como fazer a gestão de formações internas.

O software da Factorial permite realizar todas estas tarefas, apresentando um leque de possibilidades que pode adaptar à sua realidade.

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Copywriter especializada em SEO, a Vanessa é parceira da Factorial para o mercado português. Com formação em comunicação e marketing, tem experiência na área da escrita de conteúdos web, sejam eles para blogues, sites ou newsletters. É também ghostwriter, algo que a inspira muito. No fundo, adora escrever.

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