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Salário Base vs. Compensações: Como calcular?

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6 minutos de leitura

Compreender a diferença entre salário base e compensações, no panorama empresarial, é crucial para uma gestão de recursos humanos eficaz. A remuneração dos colaboradores evoluiu além do salário fixo, abrangendo uma nova variedade de incentivos e benefícios.

Este artigo explora essa distinção fundamental e sua importância na formulação de estratégias de remuneração alinhadas com os objetivos organizacionais. Nele, abordamos ainda a utilização de ferramentas e relatórios, bem como a questão das políticas de remuneração.

Descubra como otimizar suas estratégias de compensação e garantir o sucesso organizacional!

Tabela de conteúdos:

Diferença entre salário base e compensações

O salário base é o valor de remuneração fixa que um colaborador recebe independentemente do seu desempenho ou de resultados. Regra geral, está definido no contrato de trabalho e é regular, o que possibilita ao colaborador ter uma base financeira estável.

As compensações, por seu turno, caraterizam-se por serem variáveis. Podem incluir diversos elementos adicionais, monetários ou não, que estão frequentemente ligados ao desempenho individual. Ou ainda ao cumprimento de metas ou objetivos de equipa específicos, bem como resultados da empresa.

Assim, as compensações servem como um incentivo suplementar, motivando os colaboradores a alcançarem determinados marcos e a contribuírem mais eficazmente para os objetivos da empresa.

Para os gestores e profissionais de RH, é crucial criar um equilíbrio perfeito entre o salário base, que garante uma remuneração constante, e as compensações.  É este equilíbrio que permitirá atrair e reter talentos, alinhando os interesses dos colaboradores com os objetivos estratégicos da empresa.

Implementar uma estrutura de remuneração que combine ambos os elementos será, sem dúvida, vantajoso para as duas partes, empregador e empregados, impulsionando o crescimento e o sucesso da empresa.

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Diferentes tipos de compensações

Não existem propriamente regras para a definição de compensações. Contudo, podemos agrupar as compensações em vários tipos, com propósitos específicos.

– Bónus por desempenho: trata-se de um pagamento adicional atribuído aos colaboradores por atingirem determinadas metas, previamente estabelecidas. Podem ser individuais ou coletivos, promovendo tanto o desempenho pessoal quanto o trabalho em equipa.

– Prémios de produtividade: são formas de recompensar os colaboradores que revelarem níveis excecionais de produtividade. Tanto podem ser monetários como na forma de outros benefícios – dias de folga adicionais, vouchers, etc.

– Comissões de vendas: são uma percentagem das vendas realizadas pelo colaborador. Específica para equipas de vendas, este tipo de compensação depende diretamente do volume de vendas e pode ser usada para maximizar resultados comerciais.

– Benefícios: geralmente muito valorizados pelos trabalhadores, têm a dupla vantagem de melhoram a satisfação e o bem-estar dos colaboradores, além de aumentar a atratividade da empresa como empregadora. Estas compensações podem traduzir-se em seguros de saúde, subsídios para educação, incentivos à prática de exercício físico, entre outros.

– Programas de reconhecimento: são uma forma simples de recompensar os colaboradores e que requer pouco esforço. Tratam-se de programas que reconhecem publicamente o desempenho dos colaboradores e podem aumentar significativamente a motivação e a produtividade.

– Stock options: comum em algumas das grandes empresas, como a Google, ou a Apple esta compensação permite que os colaboradores comprem ações da empresa a um preço reduzido. Deste modo, incentivam igualmente os trabalhadores a contribuir para o crescimento da organização a longo prazo.

Note-se que não existem fórmulas mágicas e o que é valorizado por um grupo de trabalhadores, pode não fazer sentido para outro. Assim, o ideal é escutar as necessidades dos funcionários e adotar compensações que lhe deem resposta.

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Gestão de expectativas face ao salário base

Gerir as expectativas dos colaboradores em relação ao salário base e às compensações é um dos desafios dos departamentos de RH. É, também, essencial para manter um ambiente de trabalho positivo e produtivo.

Na raiz disto, está uma comunicação clara e transparente, para que os colaboradores possam entender não só o valor de seu salário base, como o das compensações adicionais.

Uma forma eficiente de gerir essas expectativas é efetuar avaliações de desempenho regulares. Estas permitem que gestores e colaboradores discutam o desempenho de forma estruturada, estabeleçam metas bem definidas e alinhem as expectativas. E durante este processo é, ainda, essencial fornecer feedback construtivo, com foco tanto nos sucessos como nos aspetos a melhorar.

Manter uma via de diálogo aberta e regular é igualmente indispensável. Isto contribui para que os colaboradores estejam cientes do seu progresso face aos objetivos estabelecidos. E ajuda a ajustar expectativas em tempo real, proporcionado a oportunidade de corrigir ou afinar estratégias.

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Salário base vs. compensações: utilização de ferramentas e relatórios

O uso de relatórios e ferramentas é indispensável para complementar a gestão das expectativas face ao salário base e compensações. São eles que permitem ter uma perceção contínua dos resultados de produtividade, beneficiando tanto os gestores, quanto os colaboradores.

Um excelente exemplo destas ferramentas são os softwares de gestão de performance e plataformas de feedback. Esses sistemas ajudam a identificar rapidamente as áreas de alto desempenho e as que necessitam de otimização. Deste modo, torna-se possível fazer ajustes de forma ágil e cirúrgica nas estratégias de gestão.

Por seu turno, os relatórios são um dos pilares da análise periódica de resultados. Proporcionam aos gestores uma visão consolidada de cada trabalhador, facilitando a tomada de decisões informadas sobre ajustes salariais e compensações. Já aos colaboradores, permitem que entendam como seu desempenho é avaliado, ajudando-os a compreender melhor como atingir metas.

Ao fornecer dados concretos e atualizados sobre a produtividade, estas soluções ajudam a alinhar as expectativas dos trabalhadores com os objetivos da empresa. E, no limite, promovem um desempenho elevado e consistente.

A integração destas ferramentas torna-se, assim, indispensável, para profissionais de RH e gestores. São elas que garantem uma gestão mais eficiente e em sintonia com as metas estratégicas da empresa.

Mas existe ainda um outro fator fundamental para uma boa gestão de RH: a definição de políticas de remuneração. Continue a sua leitura e saiba o seu papel.

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Políticas de remuneração

Este é outro dos aspetos fundamentais para garantir uma gestão de recursos humanos em linha com objetivos estratégicos da empresa.

As políticas de remuneração assentam na definição de 3 pilares, abordados anteriormente:

– Salário base;

– Compensações variáveis;

– Benefícios não monetários.

A clareza nesses critérios é essencial para e garantir que todos os colaboradores compreendam como podem maximizar o seu desempenho e, no limite, suas compensações.

Salário base

A base de uma boa política de remuneração é uma estrutura salarial transparente, que considera fatores como a posição dentro da empresa, a experiência dos colaboradores, as suas qualificações e o mercado de trabalho.

Compensações variáveis

Paralelamente ao salário base, as políticas de remuneração devem estabelecer como são atribuídas as compensações variáveis. Isso inclui objetivos, metas de desempenho, KPIs específicos e outras métricas.

Benefícios não monetários

Como vimos, neste bolo podemos incluir questões como planos de saúde, seguros de vida, subsídios para formação, entre outros. Esses benefícios contribuem significativamente para a satisfação dos colaboradores e, consequentemente para a sua produtividade.

A implementação eficaz de políticas de remuneração revela complexidade e pode ser significativamente facilitada pelo uso de um software especializado. Continue a ler e conheça uma das soluções mais completas do mercado, criada a pensar na gestão de RH. 👇

Integração do software da Factorial com políticas de remuneração

Na hora de definir e implementar as políticas de remuneração da sua empresa, fará toda a diferença contar com uma ferramenta que automatiza e otimiza diversos aspetos. Como a gestão de benefícios e o cálculo da remuneração, principalmente a variável.

Com o software da Factorial, as empresas podem fazê-lo deforma simples e segura, estabelecendo uma política salarial transparente e competitiva.

Esta plataforma permite a definição de faixas salariais baseadas em dados de mercado, qualificações e experiência dos colaboradores, garantindo que os salários sejam justos e atrativos.

Além disso, a Factorial facilita a gestão das compensações variáveis, permitindo que gestores definam e acompanhem metas de desempenho e KPIs específicos.

Outra das grandes vantagens do software da Factorial é a capacidade de gerar relatórios detalhados, e em tempo real, sobre o desempenho e a produtividade dos colaboradores. Esses relatórios fornecem uma visão abrangente e atualizada permitindo afinar estratégias e otimizar recursos.

Por fim, o Factorial permite ter uma folha de pagamento automatizada e a atualização contínua das políticas de remuneração. A flexibilidade da plataforma garante que as políticas de remuneração possam ser ajustadas sempre que necessário, de forma bastante intuitiva.

A integração do software da Factorial representa, assim, uma solução completa para a gestão de remuneração. Não só garante que as políticas de remuneração são implementadas eficazmente, como promove a motivação, a produtividade dos colaboradores, e, consequentemente, o sucesso organizacional.

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Copywriter especializada em SEO, a Vanessa é parceira da Factorial para o mercado português. Com formação em comunicação e marketing, tem experiência na área da escrita de conteúdos web, sejam eles para blogues, sites ou newsletters. É também ghostwriter, algo que a inspira muito. No fundo, adora escrever.

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