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Guia para a formação interna nas empresas [+ eBook gratuito e solução digital]

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8 minutos de leitura
formação interna nas empresas

Mesmo que encontremos o candidato ideal durante o processo de recrutamento e seleção, e que ele tenha anos de experiência e competências fundamentais, é sempre preciso garantir que a sua integração e desenvolvimento serão bem bem-sucedidos. Por isso, contar com um guia de formação interna nas empresas é essencial para orientar os gestores e os RH no desenvolvimento dos funcionários.

A formação empresarial representa a possibilidade de formar os colaboradores para lhes dar as ferramentas e os conhecimentos necessários para fazer um trabalho melhor. Os planos de formação não só trazem grandes benefícios para as empresas, como também contribuem fortemente para a redução da rotatividade, visto que são grandes agentes de motivação para o trabalho que estimulam a produtividade.

Neste artigo, iremos explicar como organizar os processos de formação interna nas empresas e de que forma os avaliar quando são necessários. Por fim, disponibilizamos um eBook com todas as informações de que precisa, para que possa descarregar e ler quando e onde quiser!

Tabela de conteúdos:

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O que é a formação interna nas empresas?

Em resumo, a formação para empresas pode assumir a forma de um programa ou sistema que uma organização desenvolve para promover activamente a aquisição e o desenvolvimento das competências dos funcionários. O objetivo final é melhorar o desempenho profissional de um colaborador.

Também conhecida como formação empresarial e formação profissional, esta prática possui um impacto direto no nosso plano de negócios. Isso porque acaba por ser uma ferramenta essencial para o fortalecimento do capital humano.

As formações e cursos promovidos pela empresa têm o poder de alinhar os colaboradores aos valores e cultura da empresa. Além disso, ajuda a aumentar o compromisso de cada um com a empresa, e assim as equipas passam a trabalhar mais a evolução pessoal e organizacional.

Tipos de formação interna nas empresas

Naturalmente, existem diversos tipos de formação nas empresas. Conhecer cada possibilidade ajuda na hora de saber exatamente qual a prioridade da organização e quais estratégias seguir. Dependendo dos objetivos da empresa, nem todos os tipos de formação vão fazer sentido.

Por outro lado, pode ser que a organização esteja em falta com alguma capacitação muito importante. Por isso, decidimos agrupar como exemplo, os três tipos mais comuns de formação interna nas empresas:

1) Formação inicial

Esta categoria está relacionada com a formação inicial de novos colaboradores. No entanto, pode ser dividida em duas subcategorias:

1.1. Formação de estagiários e trainees:

O primeiro caso envolve a primeira formação profissional de uma pessoa e um dos primeiros contactos com um ambiente corporativo. Por isso, a capacitação e orientação destes colaboradores deve começar pela base. Isso envolve apresentação de processos, áreas, cultura e hierarquia de uma empresa e explicação de como realizar tarefas básicas na empresa.

Para além disso, provavelmente estas pessoas ainda não possuem muitas competências desenvolvidas. Nesse caso, é importante que os gestores acompanhem de perto o desenvolvimento do estagiário ou trainee. Atribuir alguém que já está na equipa há mais tempo para ajudar também pode ajudar.

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1.2. Formação de novos funcionários:

Já no segundo caso, falamos de novos funcionários, mas que já possuem certa experiência. Por isso, o mais importante é fazer com que esta pessoa se sinta confortável e adaptada ao ambiente de trabalho o mais rápido possível. Para além disso, uma conversa inicial pode ajudar a detetar exatamente o que ainda precisa ser desenvolvido e evitar perdas de tempo.

Para ambos os casos, investir em um processo de onboarding eficiente é fundamental. A integração de novos funcionários irá determinar o resto de sua jornada na empresa.

👉 Leia mais sobre a contratação de funcionários: o que muda na empresa com a chegada de novos talentos?

2) Formação profissional contínua

Como a palavra indica, a formação profissional contínua pode ser entendida como uma metodologia de ensino ao nível da formação empresarial, que visa o aperfeiçoamento constante da força de trabalho ao longo da sua carreira profissional.

Naturalmente, atende às demandas de mão-de-obra de cada setor e contribui para ter uma equipa não apenas altamente qualificada, mas também atualizada sobre as últimas tendências e melhores práticas em seu nicho.

Normalmente, as indústrias mais ligadas à tecnologia são as que mais demandam por formação profissional contínua, devido ao ritmo vertiginoso com que seu ecossistema profissional muda.

Este tipo de capacitação também é importante quando há alguma mudança interna de processos. Um grande exemplo disso é a transição para o teletrabalho. Com as mudanças de local de trabalho e com a digitalização de processos e atividades, capacitar e orientar os funcionários é fundamental para manter a produtividade e qualidade do trabalho.

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3) Cursos e formações como benefício: fora do horário de trabalho

Embora não sejam a prática mais comum, existem inúmeras organizações que oferecem esse tipo de formação em forma de cursos, aulas e até licenciaturas ou mestrados opcionais para alguns funcionários. Essas oportunidades funcionam como um benefício para os colaboradores e mostra que a organização se preocupa com o seu desenvolvimento profissional e pessoal.

Porém, é importante lembrar sempre de uma regra simples: se o formação não for obrigatória para o desenvolvimento do trabalho, esta deverá ser realizada após o expediente. Quando ocorre o contrário, os recursos humanos devem estimular o uso do tempo do dia no aspeto educacional.

Formação interna nas empresas: Legislação

O Código do Trabalho em Portugal estabelece algumas regras sobre este tema. A legislação sobre formação profissional garante o direito de formação profissional aos colaboradores em diversos aspetos.

Uma das principais regras é que o empregador deve assegurar, em cada ano, formação contínua a pelo menos 10 % dos trabalhadores da empresa. Isso significa que assumir a formação profissional de um colaborador é relativa, pois a empresa poderá verificar aqueles que precisam mais destes processos.

Para além disso, a legislação estabelece que o trabalhador tem direito a 40 horas de formação contínua. O empregador é obrigado a prover as condições e o reconhecimento das formações oferecidas.

De acordo com o disposto no artigo 131º do Código do Trabalho, o empregador terá ainda de preencher o anexo C do Relatório Único com toda a informação acerca da formação contínua, e entregar à ACT anualmente. O não cumprimento desta lei constitui uma contra-ordenação grave.

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Como fazer um plano de formação interna da empresa?

Se está a pensar na possibilidade de realizar com eficácia um plano de formação na sua empresa, estas são as três etapas fundamentais que deve ter em consideração para conseguir bons resultados. Esse cronograma pode variar de acordo com o tipo de formação corporativa, no entanto a essência é a mesma. Veja a seguir:

Passo 1: Detetar necessidades

Antes de mais nada, é preciso diferenciar os tipos de formação que serão oferecidos pela empresa. Conforme vimos anteriormente, as necessidades mudam quando se trata de um funcionário que acabou de ser contratado ou um que já está há mais tempo na empresa.

No entanto, as etapas normalmente são parecidas no que diz respeito à capacitação. Veja a seguir alguns exemplos:

  • Desenvolver competências (exemplo, liderança);
  • Conhecer novas ferramentas;
  • Estimular o trabalho em equipa;
  • Melhorar o desempenho numa atividade específica;
  • Conhecer outras áreas relevantes da empresa;
  • Preparar-se para uma mudança de cargo.

Passo 2: Desenvolver o plano de formação interna nas empresas

Desenvolver um plano de formação interna nas empresas é muito semelhante a criar planos de carreira. Embora a finalidade seja diferente, bem como o tipo de recursos envolvidos, existem certas semelhanças que devem ser consideradas.

A primeira coisa é fazer uma análise da empresa. Avalie em que áreas e funções é mais necessário investir em cursos e capacitação neste momento. Uma boa iniciativa é fazer um estudo das últimas avaliações de desempenho e detetar se existem erros comuns que se repetem em toda a equipa.

Feito isso, devemos definir objetivos em termos de formação de funcionários, a curto, médio e longo prazo. Consequentemente, desenvolva um plano de ação que apoie esses objetivos, ou seja:

  • Selecione que materiais didáticos serão usados;
  • Em que formato (presencial, remoto ou misto);
  • Quem serão os responsáveis pela formação;
  • Contratação de uma agência externa;
  • Quais serão as instâncias avaliativas e o sistema a ser utilizado;
  • Qual será a duração e carga horária do programa.

Passo 3: Execução e gestão das formações internas

Por último, mas não menos importante, devemos concretizar o planeamento. Uma excelente maneira de fazer isso é contar com um software especializado para a gestão de formações.

Uma plataforma de recursos humanos, por exemplo, permitir-lhe-á recolher todas as informações dos nossos colaboradores num só sítio. Isso dá-lhe a possibilidade de acompanhar com mais facilidade cada etapa dos cursos e formações.

É possível saber por exemplo em que etapa cada funcionário está, obter relatórios individuais ou em grupo com o desempenho de cada um, e realizar inquéritos para saber o grau de satisfação dos funcionários.

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Benefícios da formação interna para empresas

A maior vantagem competitiva em termos de negócio numa empresa são as pessoas. Mas, além dos benefícios em termos operacionais, a formação dos trabalhadores também traz outros aspetos altamente positivos. Veja a seguir alguns benefícios de investir na formação interna nas empresas:

1) Melhoria da experiência do funcionário:

Os programas de capacitação permitem que as pessoas se sintam valorizadas e desafiadas a alcançar novos objetivos e competências profissionais. Também facilita a socialização e o vínculo com outros colegas.

2) Desempenho mais eficaz dos funcionários:

A formação corporativa permite-lhes compreender, na prática, o âmbito das suas funções, responsabilidades e obrigações. Isso cria funcionários competentes que ajudam sua empresa a crescer dentro de seu setor.

3) Diminuição da taxa de rotatividade:

Os planos de formação corporativa garantem não apenas o aprendizado de novas habilidades, mas também a integração de grupos e a adaptação às dinâmicas pré-existentes. Os trabalhadores que se sentem valorizados e acompanhados costumam ficar mais tempo.

4) Melhoria no employer branding:

Empresas que possuem planos de carreira ou cursos de formação interna nas empresas costumam ser a primeira opção para profissionais altamente qualificados que buscam ingressar no mercado de trabalho. Isso permite que os RH encontrem funcionários excelentes e também incentivem o recrutamento interno.

Factorial: ferramenta para gerir formações profissionais nas empresas

A formação profissional empresarial é um instrumento fundamental para melhorar o bem-estar no trabalho, a produtividade e alcançar os objetivos de negócio. Felizmente, cada vez mais organizações contam com esse tipo de política para se manterem à tona e crescer a cada dia.

No entanto, é preciso contar com ferramentas que ajudem na gestão destas formações (e no cumprimento das obrigações legais existentes). Uma ótima opção são softwares de RH como o da Factorial, que contam com diversos recursos de gestão de RH, incluindo um sistema de gestão dos planos de formação profissional dos funcionários.

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Bruna Carnevale é Content Manager da Factorial para os mercados do Brasil e Portugal. Com uma formação diversa em comunicação e línguas, se diz cada vez mais apaixonada pela área de RH e acredita que o acesso à informação de qualidade pode ajudar tornar a gestão de pessoas cada vez mais humanizada e eficiente.

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