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Como conquistar qualidade de vida no trabalho: dicas para os RH

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9 minutos de leitura
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Entre todas as responsabilidades e tarefas de um profissional de recursos humanos, oferecer um ambiente e experiência de trabalho adequados, permitem entregar qualidade de vida no trabalho aos colaboradores. É sobre isso que vamos falar neste artigo!

É sabido que o setor de RH está constantemente em mudança. Fruto disso, os profissionais desta área estão a deixar de se focar apenas em burocracias e nas tarefas rotineiras, para passarem a ser estrategistas essenciais para qualquer organização.

A qualidade de vida no trabalho, também conhecida pela sigla QVT, está diretamente relacionado com os resultados de uma empresa. Daí ser de extrema importância quer para o sucesso da mesma, quer para o bem-estar dos colaboradores.

Leia o nosso artigo e perceba como a qualidade de vida no trabalho pode influenciar o desempenho dos seus colaboradores. Veja também o que pode fazer para garantir que o clima da empresa seja saudável e como pode melhorá-lo!

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O que é Qualidade de Vida no Trabalho?

Grande parte do nosso tempo é dedicado à vida profissional ou a atividades laborais. Assim, a maioria das pessoas passam mais tempo no seu ambiente de trabalho do que fora dele.

Por este motivo, organizações de todo o mundo têm vindo a preocupar-se com a melhoria dos seus processos internos. E é claro que a qualidade de vida no trabalho é um dos aspetos que ganhou mais atenção por parte dos profissionais de RH, nos últimos anos.

Mas o que é a qualidade de vida no trabalho ou QVT? A QVT pode ser resumida num bom ambiente laboral. Isto é, as condições que permitem manter a saúde e o bem-estar dos colaboradores, de modo que se sintam bem no ambiente de trabalho. Consequentemente, irão ser mais produtivos e alcançar melhores resultados.

📚 [Artigo] Saúde Ocupacional: 5 etapas para garantir o bem-estar no trabalho

O que determina a Qualidade de Vida no Trabalho?

Ainda que tenhamos definido a QVT de forma simplista, a verdade é que a QVT engloba diferentes aspetos. E, para além de outros temas, também a gestão desta QVT passou a fazer parte da agenda dos departamentos de RH.

Esta gestão envolve diversos elementos, entre eles:

  • Oportunidades que a empresa oferece, para que os seus colaboradores possam desenvolver as suas capacidades e progredir na carreira;
  • Integração, não só numa equipa, mas também junto dos restantes colaboradores da empresa. Além da própria adequação ao ambiente de trabalho;
  • Condições de segurança e saúde;
  • Salários e benefícios que são oferecidos aos colaboradores, de acordo com a função que desempenham dentro da empresa.

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É importante lembrar que estes são só alguns dos fatores que podem impactar a qualidade de vida de um funcionário. Por isso, manter um canal de comunicação aberto entre o departamento de Recursos Humanos e os colaboradores é essencial.

Analisar o Clima Organizacional da empresa, por exemplo, é uma prática que pode auxiliar na manutenção dos índices de QVT.

🗣 [Entrevista] Para saber mais sobre a importância estratégica da comunicação interna, leia aqui a nossa entrevista a Mariana Pires.

E o que pode afetar negativamente a Qualidade de Vida no Trabalho?

Seria legítimo pensar que o que mais influência tem na QVT é o salário ou a carga horária, mas não necessariamente.

Em muitos casos, não são os grandes aspetos ou grandes falhas que geram insatisfação junto do colaborador. São, sim, os pequenos gestos ou falta de atenção, que podem acumular-se com o passar do tempo. E é por esta razão que é de grande importância que as boas práticas de RH sejam sempre adotadas.

Entre os fatores mais prejudiciais encontramos a comunicação deficiente, o desequilíbrio entre vida pessoal e trabalho, ou a estagnação na carreira.

Mas também a ausência de ferramentas de trabalho adequadas ou algo tão simples como equipamento desconfortável ou instalações pouco apelativas.

Continue a leitura do artigo para perceber de que forma pode colmatar estas falhas e aumentar a qualidade de vida dos seus colaboradores.

Práticas de RH para maior Qualidade de Vida no Trabalho que pode introduzir na sua empresa

Os fatores externos contribuem para o sentimento geral de felicidade dos funcionários, mas há muito que os RH podem fazer. Como já vimos, o departamento de RH é um dos principais responsáveis por promover um ambiente saudável nas empresas.

Os RH sã, então, responsáveis por implementar rotinas de trabalho que valorizem a qualidade de vida dos trabalhadores. Podem fazê-lo através de estratégias e ações concretas. Vejamos abaixo alguns exemplos destas ações.

1) Plano de Carreira

Mais do que fazer parte de uma equipa, muitos colaboradores procuram a possibilidade de crescer dentro da empresa. Por isso, qualquer profissional que aspire uma evolução na carreira, irá valorizar ter hipóteses de progressão.

Apresente a estes profissionais um plano de carreira. Ou seja, as opções que têm à sua disposição dentro da empresa para evoluir e crescer profissionalmente. Mostre quais as opções compatíveis com o que procuram e com o que a empresa pode oferecer.

Visualizar as oportunidades de crescimento aumentará a motivação dos colaboradores e os seus níveis de produtividade. Ficarão, também, mais recetivos a aceitar novos desafios dentro da organização e maiores responsabilidades.

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2) Ginástica Laboral

Fazer movimentos repetitivos, trabalhar sentado ou em posições desconfortáveis por muito tempo, entre outros, têm um impacto muito negativo na saúde física.

Segundo a Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, os Riscos Ergonómicos são um dos fatores que mais pode afetar fisicamente os trabalhadores no desempenho das suas funções.

Além disso, os riscos posturais e ergonómicos diminuem a produtividade, impactando consequentemente e negativamente o estado de saúde mental dos colaboradores. Em última análise, estes fatores irão influenciar a qualidade de vida no trabalho.

Para tentar contrariar este efeito, estimular a prática de exercício físico na empresa, ou Ginástica Laboral, é uma ótima iniciativa. Além de promover o autocuidado, melhora a disposição e motivação dos colaboradores.

Incentive a sua equipa a guardar alguns minutos da manhã, antes de começarem o dia, para realizarem alguns exercícios simples. Ou estimule as pausas para se movimentarem e fazerem alongamentos.

Uma boa ideia poderá ser, também, contratar um profissional especializado para ajudar com isso. Várias empresas têm parcerias com instrutores de yoga ou outros que, periodicamente, realizam aulas exclusivas com os seus colaboradores.

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3) Sentimento de pertença

Mais do que “ter um emprego”, as pessoas querem fazer parte de uma equipa, pertencer a um grupo ou comunidade. Para tornar isso realidade, é preciso trabalhar no sentido de envolver os colaboradores nos processos de decisão. É importante que tenham voz ativa dentro da empresa, de modo a sentir que o seu contributo é relevante.

A capacidade de verem as suas ideias, desejos e contributos manifestados no dia a dia da empresa ajuda, e muito, a fazer com que os funcionários tenham essa sensação de pertencer a algo maior.

Pode ser uma boa ideia, por exemplo, criar uma comissão que dê voz aos funcionários. Ou ainda designar líderes dentro de equipas específicas, que tenham livre acesso aos profissionais em hierarquia superior. O objetivo é que estes representantes possam transmitir críticas e feedback dos seus pares.

Esta inclusão tende a fazer com que os colaboradores se sintam, em geral, mais empenhados e integrados. Além disso, este tipo de organização ajuda a quebrar a dinâmica tradicional da hierarquia clássica. Assim, abre-se espaço para modelos de gestão de cariz mais horizontal, com processos mais fluidos e resultados otimizados.

📚 [Artigo] Employee Value Proposition: 6 etapas para construir a sua

4) Liberdade e Autonomia

Uma grande fatia da rotina dos profissionais de RH é o acesso de trabalho direto com outras pessoas. E, quando falamos de pessoas, é necessário ter em conta que se trata de capital intelectual.

Nesse sentido, fazer com que os funcionários se sintam livres – ainda que dentro das normas da empresa – para que possam tomar as suas próprias decisões pode, muitas vezes, ter um impacto bastante positivo. E este impacto manifesta-se tanto na autoestima do colaborador, como na relação empregador-empregado, aumentando os níveis de QVT.

Responsabilizar os colaboradores e torna-los autónomos também otimiza recursos e contribui para a melhoria de resultados.

📚 [Artigo] Liderança transformacional: Tudo o que precisa de saber

5) Benefícios

Além do salário, o pacote de benefícios oferecido pela empresa é um dos fatores que também se destaca. Porquê? Por ser um grande atrativo e incentivo para os colaboradores. É aquilo que irá fazer como que uma proposta se diferencie de outras.

Os benefícios oferecidos variam, naturalmente, de acordo com cada empresa e, até, com o perfil de cada colaborador. O pacote de benefícios será tão mais valorizado quanto melhor responder às necessidades do empregado for. E, consequentemente, o nível de QVT desse empregado aumentará proporcionalmente.

É sempre pertinente salientar que, no que toca aos benefícios, pequenos ajustes podem fazer diferença e melhorar a employee experience.

📚 [Artigo] Flexibilidade no Trabalho: Benefícios para Atrair e Reter Talento

Como medir a Qualidade de Vida no Trabalho na sua organização

Ainda que a QVT seja regida por critérios algo subjetivos, deve ser medida e monitorizada pelos RH em permanência. Só desta forma é possível acompanhar os níveis de satisfação dos colaboradores e garantir a manutenção do bom ambiente laboral.

A medição dos níveis de QVT pode ser feita de várias formas:

  • Pesquisa interna

Pode ser feita através da promoção de reuniões entre os RH e os gestores para identificação dos principais problemas da empresa. Aqui, poderá ser especialmente útil escutar os representantes dos colaboradores, que mencionámos anteriormente.

  • Controlo de indicadores

Feito através da análise da taxa faltas e absentismo, ou de vendas, ou, ainda, de objetivos atingidos. Regra geral, níveis baixos destes indicadores indicam níveis baixos de QVT.

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Analise as ausências dos seus funcionários e conte os dias de férias ou baixa médica.

  • Recolha de feedback

Pode ser levada a cabo através de questionários junto dos colaboradores, por exemplo. Sendo eles anónimos ou não, ajudará a perceber o grau de satisfação dos empregados e a detetar eventuais problemas.

📚 [Artigo] Feedforward: O que é, vantagens e como implementar

  • Avaliação da taxa de rotatividade da empresa e do número de candidatos nos processos de seleção

Ambos são excelentes indicadores dos níveis de QVT de uma empresa. Se um grande número de colaboradores pretende sair ou se um baixo número de candidatos responde a uma oferta, algo está mal e carece de atenção.

Estes são apenas alguns dos aspetos que podem ser medidos de forma estruturada. Mas o importante a reter é que qualquer empresa, grande ou pequena, deverá estar atenta aos níveis de QVT. Se não o fizer, correrá sério risco de ver o seu sucesso comprometido.

📚 [Artigo] Rotatividade de pessoal: Como evitá-la?

Relação entre RH, sucesso da empresa e Qualidade de Vida no Trabalho

Em conclusão, o departamento de RH é o principal canal de comunicação entre os colaboradores e a organização. Nesta medida, é também responsável por garantir a qualidade de vida no trabalho, ao mesmo tempo que trabalha para que os objetivos e metas da empresa sejam atingidos.

Quando uma empresa está atenta aos fatores que podem influenciar a qualidade de vida dos seus colaboradores, ela estará também a cuidar dos seus resultados. Afinal, investir no bem-estar e na felicidade de todos os profissionais é investir no sucesso da empresa.

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Ao interferir diretamente na produtividade dos colaboradores, a QVT traz retornos diretos a qualquer organização.

Aplicando as dicas que partilhamos, aumentará a qualidade de vida dos seus colaboradores. Como resultado, a comunicação entre os departamentos da empresa irá melhorar, os seus colaboradores também irão sentir-se mais valorizados, dando sempre o seu melhor. E, claro, todos sairão a ganhar, beneficiando a empresa.

Como um software de recursos humanos pode ajudar a melhorar a qualidade de vida no trabalho dos seus colaboradores

Entre o dia a dia de um profissional de recursos humanos, as tarefas rotineiras, operacionais e manuais ainda são uma constante na to-do list diária. A dificuldade em encontrar uma forma de trabalhar eficiente é, ainda, uma dificuldade dos departamentos de recursos humanos de qualquer organização.

A utilização de uma plataforma específica para a realização da contabilidade da empresa. Outra para a introdução de despesas dos colaboradores, se é que não recebem tudo em mão e têm folhas de excel para a contabilização destas despesas. Talvez, outro programa para os colaboradores fazerem o registo de horas. E, outra, ainda, para a gestão de tarefas e controlo de projetos da empresa.

A boa notícia é que há cada vez mais softwares all-in-one, isto é, tudo em um. Estas plataformas permitem reunir todas as atividades de um profisisonal de RH na utilização de uma única solução que resolva todos os seus problemas de trabalho rotineiro.

A inteligência artificial veio para ficar e as automatizações de tarefas, bem como a entrega de autonomia de tarefas aos colaboradores, podem ser essenciais para melhorar a eficiência do trabalho de um profissional de Recursos Humanos.

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Copywriter especializada em SEO, a Vanessa é parceira da Factorial para o mercado português. Com formação em comunicação e marketing, tem experiência na área da escrita de conteúdos web, sejam eles para blogues, sites ou newsletters. É também ghostwriter, algo que a inspira muito. No fundo, adora escrever.

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